sexta-feira, abril 08, 2005

Casamento e Morte (da-se!)

Hmmm... começo a perceber que este blog a assume contornos um tanto pesados. Pá,é assim mesmo que as coisas são. Na volta sou mesmo um gajo denso...o que não é o mesmo que dizer que sou um gajo espesso! Falando em densidade, o casamento do meu primo Mauro foi o contrário de tudo isto que aqui afirmo. O primeiro dos primos a casar (ontem, Sábado, dia 2) não esperava certamente que dois factos marcassem esta data especial. A primeira foi a quantidade de chuva que se abateu sobre todos os presentes (boda molhada...), fazendo-nos pensar que se esta boda se tivesse realizado em Janeiro, o problema da seca em Portugal não teria sido tão grave. Isso não obstou a que o pessoal curtisse à força toda (apesar do meu nome não constar em qualquer mesa, visto que o pessoal pensou que apenas poderia existir um Délio por festa, e que esse seria o meu pai!). Mas a festa foi mesmo em grande! O meu querido Avô, que caminha para uns muito saudáveis 90 anos, dançou que se fartou. Foi mesmo fartar vilanagem.
Não sendo a minha família reconhecida pela sua fervorosa práctica do Catolicismo, o segundo factor que marcou esta data foi, por força das circunstâncias, relegado para completo plano-de-fundo! A morte do Papa. Cumpriu-se o ciclo de vida. Por um lado, o ínicio de uma etapa. O ínicio de um caminho. Por outro, o fim derradeiro de uma existência marcante (para o bem e para o mal)! É óbvio que não meditei, na altura, muito sobre isso. Só hoje, com nostálgica ressaca, me debruço...sobre o cumprimento de tão simbólico ciclo. Ressaca oblige!

03-04-2005

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