Tens nome de cidade e veias salientes de vida. Um riso de vida. A cor das tuas emoções transborda num sorriso. Acabei de saber que foste uma flor que cresceu em lugares escuros e que, aos poucos, abraça a luz. Cresces melhor assim.
Gosto de te poder acompanhar nesse abraço tão teu que, ao senti-lo, estremeço. A vida menstrua-se, porém, em ciclos.
Tens ainda nome de cidade e é das ruínas do teu nome que reergo os meus próprios sentidos, como se fosse possível apagar as marcas dos passos ou descascar camadas da memória, uma a uma.
Do sono saio desta sina.
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